A aula tinha terminado. Do lado de fora ela esperava. parecia algo comum como era todo dia. Pensava na vida, no que acontecia, no que vivia - e no que não viveu, em coisas tolas e letras de música.
Como qualquer outro um aparente casal se aproxima e senta em um banco próximo, atrás dela. Conversam. A garota inaudivelmente baixo, mas ele é perfeitamente compreendido.
Ele fala sobre dar apoio, sobre estar ao lado, presente. Assume que gosta da menina. A garota parece muda. Ele continua a falar sobre sentimentos e desilusões.
Ela tenta não ouvir a conversa. Pega o caderno, começa a escrever coisas aleatórias, mas não consegue se desviar. Ele fala para a garota coisas que ela gostaria de ouvir. É engraçado. Ele fala que gosta da garota, a garota tem namorado, mas chora. Será dúvida? Ou medo de assumir que está dividida? Ele diz ser adepto das paixões destruidoras. Ela conhecia uma história assim. A garota chorava...
Ele fala em filmes que retratam a situação. Ela pensa:estou só. A garota não sabe o que dizer. A vida arma estranhas armadilhas. ele fala sobre intensidade.
A garota então começa a falar.Mas ela não consegue ouvir. Só escuta a ele. Eele fala agora sobre infantilidade, afirma ter esperança pois o que ele sente não é banal. Eele se preocupa com a garota, quer saber se ela está bem com toda aquela conversa. Elas pensa se havia quem se preocupasse com ela...
O assunto então toca no esquecimento. Ela queria sumir. E então ele fala de culpa. Será que aqeueles dois algum dia compreenderão que não há culpados? E que por mais que ele ache que traiu a confiança da garota em que ela mais precisava, isso não era verdade?Ele não podia trair a si mesmo. eele chorava. falava que ia sumir. Ela sabia que isso não adiantava.
A garota não entendia. A vida parecia um filme... Mas agora ela não era a atriz principal.
E foi de pensamento em memória se desviando da conversa próxima. Tantas marcas ainda não cicatrizadas em seu coração. Era ela agora quem fazia força para não chorar também. O casal foi embora. Novamente só ela ficara. Só, no seu esquecimento, nas suas más lembranças que ela mente a si ter esquecido, sozinha na ânsia de ser feliz em vez de promover a felicidade dos outros. Sozinha como sempre estava. Sozinha como sempre tinha sido. Sozinha como sempre era...

***

Na noite quente um vento frio cortou-lhe o rosto. A meia lua encobriu-se. Mau presságio...

Lua Aaliyah

7 Seus Mistérios:

Bruno disse...

ei, eu me lembro dessa. Tu me contou. Putz, as armadilhas desse troço estranho que eh gostar! Eu vejo que é uma situação até comum, embora sempre haja algo individual que a torna única

bem, mas eu tow vacinado! abraço!

Lua Aaliyah disse...

Ahhhh
Onde se arranja essa vacina, hein?
ME DIIIZZZZZZZ!!!!!

Bruno disse...

tu acreditou mesmo?! O.o

:P

Anônimo disse...

Uma poeta/isa disse certa vez que a solidão do poeta é parcial, eu concordei, mas a frase tem de ser explicada:
O poeta muitas vezes escolhe solidão, isso não quer dizer que ele viva só...
...eu não sei ao certo o que escrever, comecei de um jeito e agora não tenho conclusão...
Bem...dor,mágoa,lágrimas...ces't la vie...O tempo pode ser generoso com você e te curar algumas feridas, mas existe uma frase e eu não a esqueço, alguns ferimentos são tão profundos que o tempo não os alcança...
Conselhos...Não sou tão otimista...
Feridas...paciência...paciência...

Anônimo disse...

...

Lua Aaliyah disse...

Ah Mile.. reticencias não valem!!!!
:( unfff....

Poeta, assim... Nada sei, pouca coisa resta, o q achamos q esta td bem de repente vem o mundo e nos prova q estamos errados.. no final, eu desisto....

farad disse...

ai ai
Eu tinha escrito um daqueles posts quilométricos, mas apaguei. Não ia chegar a canto nenhum mesmo. Se você estiver interessada numa opnião "pessoal" pergunte a pessoa.
Todo o resto é imitação de BigBrother.

falar para mais de 5 pessoas me deixa nervoso :T , aqui tem mais gente atenta do que na maioria das minhas cadeiras

no mais você continua escrevendo muito bem e usando bastante reticências também.

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