..::História sem Fim::..
Uma coisa é certa: ando cada vez mais impaciente com as pessoas.
O som de sua fala, o riso, o olhar, tudo vem se tornado absolutamente enfadonho. É como se um enjoo me levasse a ficar presa dentro do sem fundo que há em mim.
Não que eu seja arrogando, distante ou coisa assim. E sei até que muitas vezes parece ser isso. Mas, vai ver eu na verdade seja apenas um pouco pessimista, talvez. Eu poderia respirar fundo, sorrir, rir das piadas e tudo bem, vamos em frente, continuar. O grande circo da vida não é sobre isto, mentir pela sobrevivência da vida em sociedade? Eu não tenho habilidade para isso. Minhas únicas habilidades são decorar letras de música e magoar as pessoas que me importam. A eterna sensação de sempre, cedo ou tarde, causar decepção.
É meio como se eu não me sentisse em casa dentro da minha pele. Alguém já teve essa sensação?
Felicidade foi uma cidade onde morei anos atrás e nunca mais voltei. E aqui, presa neste fim de mundo, cercada do desinteressantíssimo, como numa sala de aula de uma Universidade de Futilidades Contínuas. E me pergunto onde é que eu estou, meu deus e o que escuto em resposta é um profundo e sonoro iiiieeeeeeeeeeeeeeeeeiiiiiii.
É sério!
Não ria!...
Veja como até a tristeza parece virar piada quando a gente pensa nela de fora da caixa.
Pessoas. Não sou boa com elas, gosto do meu mundinho.
Hoje não quero dialogar.
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