"...Apaixone-se por mim. Não um amor de mesa posta, talheres de prata, toalha de renda, não um amor de terça-feira, água morna, gaveta arrumada. Apaixone-se por mim no meio de uma tarde de chuva, rua alagada, rosas na mão, um amor faminto, urgente, latejante, um amor de carne, sangue e vazantes, um amor inadiável de perder o rumo, o prumo e o norte, me ame um amor de morte.
Não me dê um amor adestrado que senta, deita, rola e finge de morto, que late, lambe e dorme. Apaixone-se felino, sorrateiramente, e assim que eu me distrair, me crave os dentes, as unhas, role comigo e perca-se em mim e seja tão grande a ponto de me deixar perder.
Ame minhas curvas, minha vulva, minha carne, me fecunde e se espalhe por meus versos, meus reversos, meus entalhes. Deixe eu me sentir amada, desejada, glorificada em corpo e espírito, que eu nunca soube o que é ser de alguém, mas preciso que me ensines, que me fales, que me cales, amém.."
...::Patrícia Antoniete::...
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6 Seus Mistérios:
Uau!
Eu também quero!
bjs.
Faz tempo...
Gostei do texto...
Um professor meu dizia que sentimento só funciona com violência...Enfim...
Não tem nada a ver, mas vc já leu A Última Noite é uma Noite Maior, do Fernando Sabino?
Pode parecer loucura, se bem que eu não sou muito normal, mas me lembrou de ti...
^^
O Formicida sentiu falta do Poeta...
Não li ainda, mas por tal indicação, lerei em breve...
Adorei esse. Muito legal. Achei meio Elymar Santos, mas muito bom.
affffffffff Luis!!!!
=p
Elimar Santos?
É nessas horas que eu tenho pavor da democracia...
só posso dizer: uau!
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