Quem é? O que é? Tento dizer o que me falta e o que (não) digo falta me faz. Mal as palavras sobem-me à garganta engasgam, saem mortas ou, se (sobre)vivem, perdem-se. Sim! perdem-se de mim e eu me perco delas. Logo "perdem-se" elas novamente em encontros futuros... Não sou dono de minhas próprias palavras! Queria poder dizer, mas não há palavras. É preciso criá-las, é preciso um meio; um meio de dizer sem "palavras". O silêncio me é amigo. o silêncio me é companheiro. Tão importante quanto sentir, tão importante quanto o não dito, tão importante quanto a nota perdida, a nota encontrada, o acorde consonante e dissonante. Sou? Não sou (?). É preciso dizer com o silêncio. Não há palavras, é preciso dizer com literatura. O que sou? Quem sou eu? 
Um enigma!

.: Autor Desconhecido :.

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