.:Dias de Glória, Canções de Amor - IV:.
E assim seria se de tão próximo eu não conseguisse te encontrar... O sangue não me correria quente pelas veias. O sol brilhando num céu chuvoso não traria alívio e nem conforto.
Acordar não seria mais preguiçoso e dormir não seria mais tão prazeiroso. A mesa posta do café lembraria um quê melancólico de solidão. A correria do dia a dia, o vício no trabalho, nada disso adiantaria para fazer o relógio correr sem te encontrar ao fim de tudo.
E a doce voz não mais ouvida, e as mãos quentes não sentidas e nem o arrepio da respiração úmida na nuca, tudo o que completaria não mais faria sentido.
Se não te encontrasse de tão próximo, o sonho não me povoaria doce a cabeça e as nuvens que a sustentam se desmanchariam, como algodão doce que derrete entre os dedos tolos de uma criança levada...
.:Lágrimas de Diamantes:.
Por que nunca é assim, tão simples: eu gosto de você, você de mim, pronto, estamos bem. Por que sempre tem uma dor, uma escolha, uma forma de machucar e fazer chorar. Por que no fim das contas nunca dá certo, nem abandonar o antigo e muito menos arriscar naquilo que é novo.
Por que tudo machuca demais, e não são escolhas de quem vai ao shopping e não sabe se usa o sapato preto ou o vermelho, e quem escolhe já está com os pés machucados pelos outros sapatos, mas ainda assim sabe que se machucará seja o que escolher...
Por que todas as unhas já foram roídas, o estômago já não funciona, o sono não existe, a febre não baixa e os cabelos insistem em cair, e nunca se sentiu tão perdida e dormente...
Por que não há conselhos, nem palavras, nem nada que ninguém diga que vai amenizar a coisa toda, ou vai fazer com que a decisão seja tomada, e as borboletas saiam do estômago...
Por que o mundo não pára pra que nos reconstruamos, e nem para que a gente possa pensar com clareza, tudo acontece caleidoscopicamente, e as únicas coisas que parecem seguir o curso normal de sempre são as lágrimas que corriam de seus olhos...
Por que não entendia o motivo disto tudo estar acontecendo, mal fazia um mês em que tudo estava perfeito, e agora era tudo vazio, dúvidas e solidão...
Por que não queria falar de si, e disfarçava falando de outro, mas todos sabiam que era pura mentira, e que na verdade não sabia disfarçar coisa alguma...
Por que quase nada fazia sentido em sua mente, e nem sabia o porque de tudo isto, mas apenas precisava descontar em algo ou alguém, e bem, por que não jogar pra cima de quem não tem nada a ver?
Por que estava tudo confuso, e acabado, e eram tantas coisas que não sabia o que fazer e nem como terminar...
Por que tudo machuca demais, e não são escolhas de quem vai ao shopping e não sabe se usa o sapato preto ou o vermelho, e quem escolhe já está com os pés machucados pelos outros sapatos, mas ainda assim sabe que se machucará seja o que escolher...
Por que todas as unhas já foram roídas, o estômago já não funciona, o sono não existe, a febre não baixa e os cabelos insistem em cair, e nunca se sentiu tão perdida e dormente...
Por que não há conselhos, nem palavras, nem nada que ninguém diga que vai amenizar a coisa toda, ou vai fazer com que a decisão seja tomada, e as borboletas saiam do estômago...
Por que o mundo não pára pra que nos reconstruamos, e nem para que a gente possa pensar com clareza, tudo acontece caleidoscopicamente, e as únicas coisas que parecem seguir o curso normal de sempre são as lágrimas que corriam de seus olhos...
Por que não entendia o motivo disto tudo estar acontecendo, mal fazia um mês em que tudo estava perfeito, e agora era tudo vazio, dúvidas e solidão...
Por que não queria falar de si, e disfarçava falando de outro, mas todos sabiam que era pura mentira, e que na verdade não sabia disfarçar coisa alguma...
Por que quase nada fazia sentido em sua mente, e nem sabia o porque de tudo isto, mas apenas precisava descontar em algo ou alguém, e bem, por que não jogar pra cima de quem não tem nada a ver?
Por que estava tudo confuso, e acabado, e eram tantas coisas que não sabia o que fazer e nem como terminar...
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